Suas obras tem um dos maiores murais na cidade de São Paulo atualmente. Trabalha com desenho animado, pintura, webart, instalações.
Já expôs na Pinacoteca do Estado, MAC, MIS, Funarte, MASP e Paço das Artes. Formado pela FAAP em artes plásticas, fez parte de uma época denominada geração 80, considerada um dos maiores expoentes do graffiti brasileiro, que começava a invadir Bienais, museus importantes e galerias.
Formou um dos grupos que mais agitou o circuito artístico paulista, o Tupynãodá, cujos integrantes foram os primeiros a grafitar à luz do dia. Sofreu perseguições da polícia, chegando a ser preso várias vezes e processado criminalmente pela prefeitura de São Paulo.
Atualmente tem se dedicado ao Bicudo seu personagem criado no grafite que virou o primeiro “Toy Art” do Brasil feito em vinil. Tem uma produtora multimídia, a Artbr, pioneira em conteúdo para banda larga no país, coordena projetos de arte e educação voltados à valorização da cidadania junto a comunidades carentes.
No Brasil, começou no bairro de Pinheiros, zona Oeste da cidade de São Paulo. Nessa época, no exterior, as galerias começaram a abrir suas portas aos novos artistas. Rui entende que com isto se formou um grupo jovem no Brasil. Para ele, "uma patota que excluía todo o resto. Lá não tinha espaço pra mim, recorri a essa arte nova, que ninguém conhecia, entendia".
Rui do Amaral: - Fui para a rua por ser mais democrático e por dar mais visibilidade ao meu trabalho.
Uma das maiores contribuições do graffiti é deixar a cidade mais bonita, é uma arte pra todo mundo.
A arte transforma a vida, o graffiti também. Ele é mais vibrante, faz pulsar a cidade. É uma ferramenta muito poderosa a qual poucos se dão conta do poder que tem.
Oficializado em São Paulo por meio da Lei 13903/2004, o Dia do Graffiti é uma homenagem ao artista Alex Vallauri, morto no dia 27 de março de 1987. E Rui foi homenageado por ter sido um dos precursores da atividade artística hoje tão difundida: O graffiti.
I BIAR - I Bienal Internacional de Arte de Rua de São Paulo
A I Bienal internacional de Arte de Rua, que será realizada em São Paulo , - cidade tida como referência internacional em publicações e exposições especializadas no tema -, nasce para promover um movimento que vem se desenvolvendo a cada dia - a Arte de Rua, ou StreetArt .
Sob a coordenação de Rui Amaral, um grupo de 8 artistas, pioneiros da Arte de Rua no Brasil, formam a curadoria que desenha a I BIAR,
prevista para acontecer no final de 2010 e irá apresentar o diverso panorama desta manifestação no Brasil e no mundo. Será desenvolvido um circuito de intervenções públicas na cidade, e no MAC (Museu de Arte Contemporânea, Ibirapuera) haverá uma série de atividades internas, como exposições, registros, mostras de vídeo, debates e oficinas.
A degradação ambiental urbana incomoda, políticas públicas como Cidade Limpa , têm um importante papel no desenvolvimento urbano e a I Bienal Internacional de Arte de Rua de São Paulo , vem a ser uma ótima oportunidade para sensibilizar sobre a importância da preservação ambiental nas cidades. A proposta visa à compreensão da arte de rua como um fenômeno mundial.
O registro histórico das intervenções e a abertura para o diálogo e aprendizagem colocarão no mesmo espaço artistas, governo e a população possibilitando a reflexão, o aprendizado e a valorização artística , permitindo ao indivíduo a participação na formação de sua história de maneira consciente e reflexiva.
Amo o Rui.
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